Por que investir na recarga artificial de aquíferos para a proteção dos recursos hídricos?

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Você já ouviu falar em recarga artificial de aquíferos? Essa estratégia com base na tecnologia tem surgido cada vez mais frequentemente como uma alternativa viável para a utilização consciente e sustentável dos recursos hídricos.

Antes de qualquer coisa, é importante compreender o que é um aquífero: trata-se de uma região caracterizada por solo e rochas porosos, que permitem infiltração de água a partir da superfície e seu armazenamento e circulação em reservatórios subterrâneos.

O Brasil abriga alguns dos maiores aquíferos do mundo em extensão e volume, como o Guarani e o Alter do Chão, que dispõem de capacidade suficiente para sustentar o abastecimento humano por centenas de anos.

O problema é que, por maior que seja o volume desses aquíferos, vários fatores podem comprometer a segurança hídrica desses reservatórios naturais de água e, assim, colocar em cheque sua capacidade de fornecer água adequada para uso humano.

“Situações como contaminação por atividade humana e superexplotação de aquíferos, podem reduzir a vida útil desses recursos hídricos e, consequentemente, ameaçar o abastecimento. Em outras palavras, gerir com responsabilidade essas preciosas reservas hídricas pode significar a tranquilidade das gerações futuras em relação ao abastecimento de água!” – reforça Daniel Bertachini – diretor da MDGEO e hidrogeólogo

Em condições normais, a reposição de água dos aquíferos acontece de maneira natural, por meio da água da chuva que consegue infiltrar o solo até chegar aos reservatórios subterrâneos.

No entanto, quando a extração de água acontece em volume maior do que a reposição, corre-se o risco de insustentabilidade daquele aquífero, comprometendo o abastecimento de cidades inteiras.

É aí que entra a importância da recarga artificial de aquíferos, uma estratégia que possibilita a estabilização ou até mesmo a elevação do volume dos aquíferos artificialmente, compensando eventuais variações que possam ocorrer.

A recarga artificial também pode ser aplicada para corrigir efeitos de superexplotação de aquíferos, intrusão salina e até controle de afundamento do solo, utilizando-se águas oriundas de rios e lagos, água dessalinizada ou fruto de escoamento superficial. Sendo uma técnica que pode garantir quantidade e qualidade dos recursos hídricos no longo prazo!

Como você deve ter imaginado, essas recargas precisam atender a rigorosos controles técnicos para garantir sua sustentabilidade e segurança, sob monitoramento constante por parte de órgãos reguladores.

Eis aí a importância de contar com consultoria especializada em gestão de recursos hídricos, hidrogeologia, geofísica e hidroquímica, como a MDGEO, para a realização desse serviço.

Dessa forma, você se certifica de que está investindo em soluções técnicas adequadas e responsáveis para a realização de estudos de recarga artificial, feita por uma corporação com mais de 30 anos de experiência em gestão e monitoramento de recursos hídricos, capaz de atender a todas as normas pertinentes ao trabalho.